"E felicitei mais os mortos do que os vivos; considerei mais feliz do que uns e outros aquele que ainda não nasceu, e que não viu os males que se fazem debaixo do Sol" (Eclesiastes: 4, 2-3)
terça-feira, 2 de maio de 2023
Abril 2023
Cavalheiros,
Segundo o sistema de cotas do ilustre Além da Poupança:
Carteira: R$ 2.295.319,58 Aportes: R$ 13.350,00 Rentabilidade no mês: 2,68% Rentabilidade no ano: 6,65%
Cheguei mediante um planetário de erros e golpes, além de inúmeras armadilhas, as quais debelei apenas superficialmente. Como se vê, perdi o 1,25% e estou às vésperas de evidenciar a queda abaixo de 1%. Em suma, como dizia os Racionais, "o caminho da felicidade ainda existe, é uma trilha estreita em meio a selva triste".
Não foi sem espanto que notei a vossa assertiva de tencionar, segundo as vossas palavras, alcançar "10M. Mas se chegar a 6M, acho que me dou por satisfeito. Trabalhar onde trabalho é uma M."
Gostaria sinceramente de indagar a luminosa inteligência sobre de qual estratégia, ou de qual raciocínio lança mão o ilustrísimo confrade para suportar a rotina num trabalho que é uma "M" havendo a possibilidade de consagração de uma semiaposentadoria através do vultoso patrimônio já conquistado, que poderia ser complementada de uma renda auferida de uma ocupação menos rentável, mas infinitamente mais prazerosa.
Tal possibilidade jamais fora aventada?
A pergunta se dá em razão desta balda cabeça ansiar diariamente por ser espocada ao defrontar a décima parte do patrimônio referido, não o efetivando apenas pelo umbrático consolo de que uma semiaposentadoria com o dobro é possível e capaz de reduzir sensivelmente o desgosto de existir nesta terra.
Tive a mesma curiosidade do visitante anterior: se, sendo o emprego um estorvo, não cogita diminuir o ritmo do trabalho à medida que o patrimônio assim o permitir (supondo que tenha esta opção).
Causa espanto ao mortal de capacidades medianas o deparar-se com a decisão do iluminado Mestre, penetrante filósofo e indisfarçável homem das letras, o qual já se provou soberano e triunfou com lauréis sobre o execrável jogo do dinheiro, de protelar o desfrute de empregar-se inteiramente a voos intelectuais dignos da luminosa inteligência.
O mortal-escravo, cujo intelecto não fulgura e a conta bancária não alenta, é incapaz de compreender como pode se permitir o Mestre não reclamar para si de imediato o posto que lhe é condigno no panteão da língua portuguesa, ou ao menos dedicar-se-lhe o tempo a alguma atividade que lhe não deslustre a fulgurante e inconfundível nobreza que lhe constitui a distinção.
Ao acicatarem a flor do Lácio para que dela extraiam o mais perfumado dos aromas, o confrade que habita o mundo subterrâneo apõe interpelações de inestimável quilate. Quedo-me inerte e inapto para formular uma redarguição à altura de tal verve. Cativo das forças demoníacas que escalpelam a vitalidade do vivente, impõe-se a incontornável necessidade do labor nas idênticas condições às quais já me submeto.
Idiota, seu patrimônio está muito bom. Sinto falta de escrever um pouco mais de como chegou até aí.
ResponderExcluirAbraços, QSR
Cheguei mediante um planetário de erros e golpes, além de inúmeras armadilhas, as quais debelei apenas superficialmente. Como se vê, perdi o 1,25% e estou às vésperas de evidenciar a queda abaixo de 1%. Em suma, como dizia os Racionais, "o caminho da felicidade ainda existe, é uma trilha estreita em meio a selva triste".
ExcluirSalve!
ResponderExcluirIlustríssimo confrade,
ResponderExcluirNão foi sem espanto que notei a vossa assertiva de tencionar, segundo as vossas palavras, alcançar "10M. Mas se chegar a 6M, acho que me dou por satisfeito. Trabalhar onde trabalho é uma M."
Gostaria sinceramente de indagar a luminosa inteligência sobre de qual estratégia, ou de qual raciocínio lança mão o ilustrísimo confrade para suportar a rotina num trabalho que é uma "M" havendo a possibilidade de consagração de uma semiaposentadoria através do vultoso patrimônio já conquistado, que poderia ser complementada de uma renda auferida de uma ocupação menos rentável, mas infinitamente mais prazerosa.
Tal possibilidade jamais fora aventada?
A pergunta se dá em razão desta balda cabeça ansiar diariamente por ser espocada ao defrontar a décima parte do patrimônio referido, não o efetivando apenas pelo umbrático consolo de que uma semiaposentadoria com o dobro é possível e capaz de reduzir sensivelmente o desgosto de existir nesta terra.
Com os melhores cumprimentos.
Belo aporte.
ResponderExcluirTive a mesma curiosidade do visitante anterior: se, sendo o emprego um estorvo, não cogita diminuir o ritmo do trabalho à medida que o patrimônio assim o permitir (supondo que tenha esta opção).
Abraços
Causa espanto ao mortal de capacidades medianas o deparar-se com a decisão do iluminado Mestre, penetrante filósofo e indisfarçável homem das letras, o qual já se provou soberano e triunfou com lauréis sobre o execrável jogo do dinheiro, de protelar o desfrute de empregar-se inteiramente a voos intelectuais dignos da luminosa inteligência.
ExcluirO mortal-escravo, cujo intelecto não fulgura e a conta bancária não alenta, é incapaz de compreender como pode se permitir o Mestre não reclamar para si de imediato o posto que lhe é condigno no panteão da língua portuguesa, ou ao menos dedicar-se-lhe o tempo a alguma atividade que lhe não deslustre a fulgurante e inconfundível nobreza que lhe constitui a distinção.
Também fiquei curioso com as indagações do anon coveiro, acima.
ResponderExcluirlindo de ver 2,68% no mês em cima de uma carteira tão relevante
ResponderExcluirParabéns idiota, acompanho seu blog desde 2012 e fico muito feliz de ver que você não parou as postagens.
ResponderExcluirAgradeço a visita, nobre confrade.
ExcluirAo acicatarem a flor do Lácio para que dela extraiam o mais perfumado dos aromas, o confrade que habita o mundo subterrâneo apõe interpelações de inestimável quilate. Quedo-me inerte e inapto para formular uma redarguição à altura de tal verve. Cativo das forças demoníacas que escalpelam a vitalidade do vivente, impõe-se a incontornável necessidade do labor nas idênticas condições às quais já me submeto.
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